FliPA #2016
A Feira Literária do Pará ou Flipa vem sendo realizada desde 2014, e cresce a cada ano, contando com mais de uma centena de escritores. Uma ótima oportunidade de aproximar os autores com o público, seja ele infantil, juvenil ou adulto. Realizada na Fox, reduto para amantes de literatura na capital Paraense, conta com um acervo variado para um público bem exigente e que busca consumir boa literatura, além de tomar um café no charmoso ambiente e bater um bom papo com os livreiros que são um show a parte.
Entrevistei os autores Salomão Larêdo e Igor Quadros. Participantes da edição 2016 da feira, gerações diferentes, mas apaixonados pelo que fazem. Salomão possui no currículo uma vida voltada a valorização do nosso estado através da literatura e Igor um dos autores da nova geração mais comentados durante o evento. Abaixo reproduzo a entrevista gravada com ambos.
Entrevista com o autor Salomão Larêdo

Eu: Boa tarde Salomão, qual a importância da Feira Literária para o nosso Estado?
Salomão Larêdo: Boa tarde Antonio, a Feira Literária do Pará, a Flipa, tem como objetivo valorizar o que é nosso, valorizar o produtor de literatura, no sentindo que conheçamos as obras produzida no Pará, e o mais importante, na FLiPA você encontra literatura do Pará, a disposição dos Paraenses.
Eu: E qual conselho você daria a quem tem vontade de escrever um livro?
Salomão Larêdo: Penso que ler os autores e a produção literária é sempre muito importante a qualquer um, esteja começando ou não. Mas para quando você está começando, ler é sempre bem mais importante do que escrever e ler também os autores locais e a produção cultural do Pará. Quem pretende seguir a carreira de escritor uma das formas de publicar é aqui na feira, porque a feira valoriza e dá chance para um autor que nunca editou, tenha ele oito ou oitenta anos, de participar do concurso literário do Prêmio Fox-Empírio de literatura e tem a chance de publicar e divulgar o seu trabalho. Como nesta de 2016 que temos a alegria e o prazer de ver um autor novo: Ingo Müller publicar o seu romance Corda no Pescoço, que ganhou o primeiro lugar no Prêmio Fox-Empírio de Literatura.
Entrevista Com o autor Igor Quadros

Eu: Igor que está com dois livros sendo vendidos na FliPA: O Livro de Almas e Agonia, como está sendo a experiência?
Igor Quadros: Prazer participar do Antonio Pimenta Blog. Eu tenho dois livros publicados impressos e mais dois publicados em plataforma digital na Amazon e no Whattpad. O meu primeiro romance foi O Livro de Almas, que eu lancei em 2013 e conta a história de um garoto que passou a vida inteira em um hospital psiquiátrico, e quando retorna a viver em sociedade, ele descobre que o problema dele é mais sobrenatural do que psicológico e junto com a história dele, conto outras de pessoas que tem poderes paranormais: um é capaz de controlar substâncias químicas, o outro tem visão cinemática. O clímax da história é a ligação entre o protagonista e esses dois personagens.
Já na minha segunda obra, é um coletânea de contos de terror, a maioria ambientada no interior do Pará e nele eu conto histórias que remetem a aflição e a angústia como diz o título do livro. E cada conto tento passar uma reflexão para o leitor. Eu eu penso que o terror passa um sentimento forte que abre portas para a mensagem que autor quer passar e um dos contos por exemplo, é de uma idosa que vive solitária em uma casa grande, e que ouve na madrugada o choro de uma criança, e o choro vai ficando mais próximo e ela não tem para onde fugir. É nesse teor que os livros são escritos.
Eu: E qual conselho para quem tem vontade de escrever um livro?
Igor: Uma coisa que sempre falo, é você construir sua base de leitores, conhecer os seus leitores, para você começar a postar trechos de obras em redes sociais e mandar pata outros autores, além de entender como funciona o mercado editorial, esse mercado que é muito difícil mas que vale a pena.








Até a FliPA 2017!
muito legal o post! Parabéns
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Muito bom
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Muito legal!
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