Resenha [Filme]: Trilogia Robocop

Atenção contém alguns spoilers (sério que você ainda não assistiu RoboCop?!)

RoboCop (1987)

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RoboCop é um filme de 1987 dirigido por Paul Verhoeven.

Em uma Detroit assolada pelo crime, a Organização OCP tem planos de construir uma nova cidade chamada de “Delta City”, e apresentam em uma reunião ED-209, um robô experimental que será utilizado para erradicar o crime na cidade. A demonstração causa a morte de um executivo da OCP e o decidem tentar um novo projeto.

Os oficiais da polícia de Detroit Anne Lewis e Alex Murphy seguem para mais um dia de trabalho quando são atacados por uma gangue chefiada por Clarece Boddicker. Após o ataque, o policial Alex Murphy é morto. Parte de seu corpo é utilizada em um novo projeto da OCP chamado de RoboCop.

Agora o novo agente da lei, precisa descobrir quem são seus verdadeiros inimigos, enquanto luta com as lembranças de sua família que vem sempre a tona, levando a questionamentos se o cyborg é ou não um ser humano.

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Algumas cenas são filmadas pelo ponto de vista do próprio RoboCop
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Anne Lewis (interpretada por Nancy Allen) era a parceira de Alex Murphy (Peter Weller) antes dele se tornar RoboCop. Em uma das cenas ela encontra o cyborg e o questiona sobre sua identidade.
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A gangue responsável pela morte do oficial Murphy (Chefiada por Clarece Boddicker)
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O maior vilão do filme é o executivo da OCP Dick Jones
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ED-209 é utilizado por Dick Jones para atacar Robocop

RoboCop 2 (1990)

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RoboCop luta para entender que não é mais o oficial Murphy, passa a fazer visitas diárias a sua antiga família, que encontra grande dificuldades em aceitar sua morte. Devido a grande dor que estava causando a sua esposa e por entender que não poderia mais fazer parte de sua família como antigamente, Murphy decide se afastar.

Enquanto isso, uma novas ameça surge em Detroit “Nuke” uma droga perigosa, que já conta com um grande número de dependentes. Para complicar mais ainda a situação da cidade, a organição OCP mostra cada vez mais seus planos de dominar a cidade, para construir Delta City.

Surge então o projeto RoboCop 2, que após as falhas iniciais, é concretizado pela vilã Juliette Faxx, que utiliza partes de um viciado em Nuke para a sua realização, resultando em um cyborg dependente da substância que é utilizado pela OCP para concretizar seus planos.

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Desenvolvimento do projeto RoboCop 2

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RoboCop 2

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Um dos momentos mais emocionantes do filme é quando Murphy tem que confrontar sua ex-esposa

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Um dos “vilões”do filme é um menino chamado de Hob, aqui visto pelos olhos do Robocop

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A vilã Juliette Faxx e o RoboCop

RoboCop 3 (1993)

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Detroit está um caos devido as desapropriações feitas pela OCP, na tentativa final de limpar o terreno para a construção de Delta City. Em meio aos protestos de alguns cidadãos que conseguiram resistir, está a menina Nikko, que acaba se juntando a um grupo de resistência.

Para ajudar a OCP em seus planos, conhecemos a Corporação Kanemitsu que possui o seu próprio modelo de cyborg chamado Otomo, aparentemente um modelo bem mais moderno e eficiente do que Robocop (mas para quem assistiu Exterminador do Futuro, sabe que isso não quer dizer muita coisa…)

Durante boa parte do filme a OCP tentará descobrir o paradeiro dos rebeldes, e assim finalmente teremos o confronto final entre a OCP e RoboCop.

Ocorre uma mudança no ator que interpreta RoboCop, que nos dois primeiros filmes foi Peter Weller e que passa a ser Robert John Burke. (Sabem que eu não tinha nem reparado?)

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Robocop vs Otomo
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A jovem Nikko tem uma importante participação no filme

Um dos muitos atrativos dos filmes, é poder acompanhar algumas cenas como se fossem um telejornal de Detroit, inclusive aparecem alguns comerciais de televisão que são ridiculamente absurdos, mas que funcionam muito bem ao longo dos filmes.

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Dupla de apresentadores do Telejornal de Detroit que aparece ao longo dos filme da franquia Robocop.
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Um dos comerciais mais absurdos exibidos ao longo dos filmes é o Sunblock 5000 que promete proteção solar, mas que afirma que o seu uso frequente causa câncer de pele.

A trilogia possui altos e baixos, mas no geral são filmes legais, e apresentam um personagem complexo, com vilões interessantes e as vezes até engraçados de certa forma. Mais um caso de filmes do final dos anos 80, início dos 90, que são difíceis de recriar. Apesar do filme de 2014 ser interessante, não conseguiu me agradar tanto quantos os filmes da trilogia original.

Espero que se vocês ainda não assistiram aos filmes, tenham ficado curiosos e assistam em breve. Para aqueles que cresceram vendo RoboCop nas sessões que passavam a tarde, que esta tenha sido uma oportunidade de relembrar bons momentos.

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Até a próxima!

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