Gravada no imaginário de várias gerações, Mary Poppins entra em cena voando. A chegada fabulosa da peculiar babá abre as portas para outras surpresas vividas pela personagem durona, misteriosa e irresistível. A edição comentada e ilustrada de Mary Poppins chega às livrarias em 3/8. Com tradução, apresentação e notas do escritor Joca Reiners Terron, o livro traz todas as ilustrações originais de Mary Shepard, e um anexo de P.L. Travers sobre seu processo criativo.
Adaptado para o cinema pela Disney em 1964, Mary Poppins ocupou por 20 anos o posto de maior bilheteria da história dos estúdios. O filme, que tinha Julie Andrews no papel principal, recebeu 13 indicações ao Oscar, ganhando a estatueta em cinco categorias: Melhor Atriz (Julie Andrews), Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Canção Original. Além disso, o filme ocupa o 7º lugar na lista ‘25 maiores maiores musicais do cinema’, publicada pelo American Film Institute.
OS BASTIDORES DO FILME
Apesar do sucesso de público e de crítica, Walt Disney levou quase 20 anos para conseguir a permissão de P. L. Travers para a adaptação. Obsessiva pelo controle de sua história e personagens, Travers passou o restante de sua vida insatisfeita com o resultado da adaptação para os cinemas.

Os bastidores dessa relação conflituosa podem ser vistos em Walt nos Bastidores de Mary Poppins, que tem a premiada Emma Thompson no papel de P. L. Travers. O filme de 2013 também conta a história da autora e sua ascensão.
A adaptação redentora da história da babá inglesa foi o musical que chegou aos teatros londrinos em 1994. Com a benção da autora, a produção recuperou o caráter ranzinza de Poppins que havia se perdido na adaptação para o cinema.
Com estreia prevista para o Natal de 2018, Mary Poppins Returns traz uma nova história protagonizada pela icônica babá, e é protagonizado por Emily Blunt. Grandes nomes como Colin Firth, Meryl Streep e Julie Walters participam do filme.
Leia um treho do livro:
“1. Vento leste
Se você quiser encontrar a Cherry Tree Lane,1 tudo o que precisa
fazer é perguntar ao guarda que fica no cruzamento. Ele vai empurrar
de leve o capacete para o lado, coçar a cabeça de modo pensativo;
então vai apontar seu enorme dedo enluvado de branco e dizer:
– Primeira à direita, segunda à esquerda, dobre à direita de novo
e vai chegar lá. Tenha um bom dia.
E com certeza, se seguir as orientações corretamente, você chegará
lá – na Cherry Tree Lane, no ponto onde as casas descem de um
lado da rua e o Parque sobe do outro e as cerejeiras ficam dançando
bem no meio.
Se você estiver procurando pelo Número Dezessete – e é mais que
provável que esteja, pois este livro é inteirinho a respeito dessa casa
em particular –, logo vai encontrá-lo. Para começar, é a menor casa
da rua. Além disso, é a única que está meio caída e precisando
de uma mão de tinta. O sr. Banks, porém, que é o dono, disse à sra.
Banks que ela poderia ter ou uma casa boa e confortável, ou quatro
crianças. Mas não ambos, pois ele não poderia sustentar.”
Fonte: Blog da Editora Zahar
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