Gabriel García Márquez: 91 anos

Há exatos 91 anos nascia Gabriel García Márquez, responsável por espalhar o realismo mágico da América Latina para o mundo. Viveu em tempos de grandes mudanças, esteve entre um dos maiores vultos do século passado. Enquanto é lembrado com saudades por seus leitores, para outros é praticamente desconhecido. Abaixo um convite para que todos conheçam a obra de Gabo:

(para ler os livros, basta clicar nas capas)

Neste, que é um dos maiores clássicos de Gabriel García Márquez, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX.

A morte de Santiago Nasar está anunciada desde a primeira linha da história. Toda a comunidade sabe do iminente assassinato movido por vingança, mas nada nem ninguém o salva de seu trágico fim. Com brilhantismo, Gabriel García Márquez monta um quebra-cabeça com a superposição de versões do último dia do jovem do ponto de vista de diversas testemunhas, utilizando o rigor jornalístico nesta construção, que lhe era tão caro.

Em A Revoada, Gabriel García Márquez narra pela primeira vez a história de Macondo – cidade célebre da literatura desde o sucesso de Cem anos de solidão. Num período que vai de 1903 a 1928, três personagens contam a história da aldeia por meio de monólogos interiores: um velho coronel, sua silha Isabel e seu neto. Mas, para García Márquez, o personagem central do livro já aponta para um tema recorrente em sua obra: “Um homem que vive e morre na mais absoluta solidão”. Trata-se de um médico estranho e taciturno, que chegara ao povoado 25 anos antes e cujo cadáver é agora velado pelos parentes.

Gabriel García Márquez tinha 22 anos quando escreveu A Revoada, seu romance de estreia (publicado anteriormente no Brasil como O enterro do diabo). O livro mostra que o autor já era mestre muito antes de ter sua carreira deslanchada. É neste livro que surge o fascinante povo de Macondo – Meme, o Cachorro, Adelaida, Martín, Padre Ángel, com seus dramas e superstições, sonhos e manias – e a fantástica atmosfera da aldeia, os insetos, os cheiros de terra úmida, cenário onde tudo passa como revoada, os dias e as noites, a vida e a morte.

Em 28 de fevereiro de 1955, oito tripulantes do destróier Caldas, da Marinha da Colômbia, caíram na água e desapareceram durante uma tormenta no Mar do Caribe. Apenas um deles sobreviveu, Luís Alexandre Velasco, que, após passar dez dias à deriva, sem comer nem beber, foi encontrado semimorto numa praia deserta do norte da Colômbia. Praticamente seqüestrado pelas autoridades e colocado em um hospital naval, só lhe foi permitido falar nesse tempo a jornalistas do regime, e apenas um da oposição, disfarçado de médico, conseguiu entrevistá-lo. A Colômbia inteira vivia, então, sob a ditadura folclórica de Gustavo Rojas Pinilla, e Velasco foi transformado em um herói nacional, fazendo discursos patrióticos no rádio e na televisão. Pouco tempo depois, Luís Alexandre Veloso entrou na redação do El Espectador oferecendo sua história, que àquela altura não era nada mais do que notícia velha. Embora supondo que ele não teria muito o que contar, pois o governo fixara muito bem os limites de sua declaração, o editor-chefe seguiu sua intuição e fez um trato com Velasco. Em vinte sessões de seis horas diárias, Velasco relatou a tragédia para o então repórter iniciante Gabriel García Márquez, que descobriu que não acontecera tormenta alguma, e sim um acidente: o destróier levava contrabando e, tendo adernado por força dos ventos do mar agitado, a carga soltou-se e arrastou para o mar os oito marinheiros. A revelação do que realmente acontecera converteu-se imediatamente em denúncia política. O país foi tomado de grande alvoroço, que roubou do náufrago a sua glória e rendeu ao repórter o exílio.

Em 1949, o então jovem repórter Gabriel García Márquez acompanha a remoção das criptas do convento histórico de Santa Clara, e o túmulo de uma menina o faz lembrar as lendas contadas por sua avó. Segundo ela, no Caribe, havia uma marquesinha que tinha uma “cabeleira que se arrastava como a cauda de um vestido de noiva”. Venerada por seus milagres, ela foi mordida por um cachorro e morreu de raiva. Seria ela ali enterrada? García Márquez conta a história da filha única de um marquês, criada no convívio de escravos e orixás, e um padre incumbido de exorcizar os demônios que se acredita terem possuído a pequena, cujos cabelos só seriam cortados em seu casamento.

Reunindo 11 contos escritos entre 1947 e 1955. Olhos de cão azul é uma introdução à obra de Gabriel García Márquez. Com todos os textos relacionados à morte. o autor apresenta as perspectivas. os motivos. a liberdade e a fantasia de seu estilo que já o consagrou na história da literatura. García Márquez recria a realidade hispano-americana mágica. inserindo nela o homem contemporâneo com sua problemática existencial. seus enigmas e seus sonhos.

Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de “O Amor Nos Tempos Do Cólera”, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.

Memória De Minhas Putas Tristes desfia as lembranças de vida desse inesquecível e solitário personagem em mais um vigoroso livro de Gabriel García Márquez.
O leitor irá acompanhar as aventuras sexuais deste senhor, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis, até chegar, enfim, a esta inesperada e surpreendente história de amor.

“Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía había de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo”.

Con estas palabras empieza una novela ya legendaria en los anales de la literatura universal, una de las aventuras literarias más fascinantes del siglo xx. Millones de ejemplares de Cien años de soledad leídos en todas las lenguas y el Premio Nobel de Literatura coronando una obra que se había abierto paso a “boca a boca” —como gusta decir el escritor— son la más palpable demostración de que la aventura fabulosa de la familia Buendía-Iguarán, con sus milagros, fantasías, obsesiones, tragedias, incestos, adulterios, rebeldías, descubrimientos y condenas, representaba al mismo tiempo el mito y la historia, la tragedia y el amor del mundo entero.

 

Uma inovadora biografia do escritor Gabriel García Márquez, morto em abril. A infância em Aracataca, o envolvimento com a Revolução Cubana, a criação do célebre Cem Anos de Solidão e o Prêmio Nobel de 1982.

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3 comentários Adicione o seu

  1. Jéssica Thomaz disse:

    Eu tenho esse livro memórias de minhas putas tristes, mas nunca tive muito interesse em ler.. depois desse post eu irei começar a ler. Muito boa a postagem!

    Curtido por 1 pessoa

  2. Aline Lima disse:

    Não conhecia, vou add esses na minha lista de leitura.

    Curtido por 1 pessoa

  3. Ellen disse:

    Adorei a postagem. Muito bom relembrar as obras deste escritor excelente!

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