Ainda não levou uma mordida?
https://antoniopimentablog.wordpress.com/2018/03/29/o-vampiro-de-belem/
https://antoniopimentablog.wordpress.com/2018/04/08/o-vampiro-de-belem-ii/
Após uma semana difícil, resolvi colocar outro vampiro no holofote. Não que ele mereça. Conforme comentei anteriormente, usar os nomes reais de vampiros seria uma perda de tempo. Os nomes mudam com o tempo, mas identificamos através das características que os definem. Essas são mais difíceis de mudar. O vampiro em questão será chamado de Mariposa daqui em diante. Através da descrição, vocês poderão tirar suas próprias conclusões.
Ao contrário dos vaga-lumes que emitem sua própria luz, Mariposa não emite luz em nenhuma extremidade de seu corpo. Essa opacidade brumosa é compensada com brilho, mas o reflexo da luz não é exatamente a mesma coisa que produzir luz própria. O brilho confunde alguns invertebrados que são atraídos, apenas para encontrarem a desilusão. Quando você retira a fonte em que o brilho é refletido, torna-se um objeto escuro e desinteressante. Assim por um momento voltam a voar, para depois serem atraídos novamente pelo mesmo brilho.
Seria uma pena se esse texto fosse traduzido para o francês, e um leitor começar pensando que encontraria uma borboleta “papillon” para finalmente encontrar uma mariposa. Apesar da ausência de produção de luz, a borboleta pode ser admirada por sua beleza e delicadeza, enquanto as mariposas são repudiadas ferozmente na maioria das vezes.
Uma vez que você tem o seu pescoço mordido por um vampiro, irá lhe acompanhar a certeza de que viverá uma vida de faz de conta (e não contos de fadas). Terá que fingir ser quem você não é, como uma maneira de sobreviver e se camuflar em sociedade. A nossa mariposa conseguiu isso através do brilho, do reflexo (irônico) e não da luz. Aos leitores desavisados e aos ansiosos por terem seus pescoços cravados por um par de presas, um aviso: Evitem serem mordidos por essas presas hesitantes em particular! Procurem sempre o que tem luz própria e não a fraca claridade de uma projeção em material opaco.
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Aproveite e acompanhe o escritor que pacientemente escreve e organiza minhas memórias:
Ei, vampiro! Conta quem é essa mariposa. Pessoa aqui é curiosa.
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Vampiro de Belém: Minha jovem, talvez seja alguém que você não conheça. Mas se conhecer, tenho certeza que seu pescoço está seguro.
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Ahhh, saquei!
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more, please
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