Maus
Maus (“rato”, em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas – história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume.
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.
Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.
” Maus é um livro que ninguém consegue largar. Quando os dois ratos falam de amor, você se emociona; quando eles sofrem, você chora.” – Umberto Eco
Persépolis – Completo
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita – apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.
Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama – e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
O Menino do Pijama Listrado
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.
“Um livro maravilhoso.” – The Guardian
Notas Sobre Gaza
Uma década depois de ter surpreendido o mundo com seus relatos em quadrinhos sobre o conflito entre israelenses e palestinos – que lhe valeram um American Book Award em 1996 -, Joe Sacco volta à Faixa de Gaza para realizar seu projeto mais ambicioso até aqui: resgatar do esquecimento quase completo dois episódios ocorridos quase cinquenta anos antes.
Em novembro de 1956, nas cidades de Khan Younis e Rafah, centenas de civis foram mortos pelo exército israelense em uma incursão militar que tinha tudo para ser uma operação rotineira de captura de guerrilheiros palestinos. Segundo um dos poucos relatórios da ONU disponíveis, os soldados teriam simplesmente entrado em pânico ao deparar com uma multidão em fuga. Já de acordo com o primeiro-ministro israelense, as tropas teriam entrado em confronto com rebeldes armados, muito embora não tenha ocorrido uma única baixa entre suas fileiras.
Em Notas sobre Gaza , Joe Sacco mergulha nos escombros de um conflito que parece não ter fim para reconstituir alguns dos eventos mais importantes para a escalada de violência em que se transformou a relação entre israelenses e palestinos.
Palestina
Um dos maiores sucessos editoriais dos últimos anos ganha uma nova edição pela Conrad. Lançada originalmente em 1996, Palestina – Uma Nação Ocupada recebeu os prêmios mais importantes do mundo dos quadrinhos, e até o American Book Award, por sua importância como retrato único do drama do povo palestino. Além de inaugurar um novo gênero: a reportagem em quadrinhos.
Reportagens
“Na última década, Joe Sacco tem se voltado cada vez mais aos quadrinhos curtos para nos mandar seus relatos dos conflitos ao redor do globo. Reunidas pela primeira vez, essas reportagens mostram por que Sacco é um dos principais correspondentes de guerra dos nossos tempos. São histórias de refugiados africanos em Malta, de contrabandistas palestinos, de criminosos de guerra e de suas vítimas. E ainda de uma incursão com o exército americano no Iraque, em que ele vê de perto a miséria e o absurdo da guerra. Um de seus trabalhos mais maduros, Reportagens traz Sacco nas linhas de frente dos conflitos, relatando com sensibilidade e crueza os horrores — e as esperanças — da humanidade. “
A Guerra que Salvou a Minha Vida
A Guerra que Salvou a Minha Vida é um daqueles romances que você lê com um nó no peito, sorrisos no rosto e – entre um parágrafo e outro – lagrimas nos olhos. Uma obra sobre as muitas batalhas que precisamos vencer para conquistar nosso lugar no mundo. Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando. Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.
Combinando a ternura de Em Algum Lugar Nas Estrelas, outro título da coleção DarkLove, com a realidade angustiante de O Diário de Anne Frank, A Guerra que Salvou a Minha Vida apresenta uma perspectiva da Segunda Guerra Mundial vista pelos olhos de uma menina que se transforma em refugiada no seu próprio país. Mais uma oportunidade perfeita para emocionar corações de todas as idades e relembrar os valores do companheirismo e da amizade em todos os momentos da nossa vida. Vencedor do Newbery Honor Award, primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times e adotado em diversas escolas nos Estados Unidos.
“Dolorosamente adorável.” – The Wall Street Journal
A Guerra que Me Ensinou a Viver
A Guerra que Salvou a Minha Vida ganhou um lugar especial no coração dos leitores brasileiros. A história da pequena Ada — que, com seu irmão caçula, deixou para trás sua casa em Londres para escapar dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial — arrancou lágrimas, sorrisos e suspiros na mesma medida. Com o coração repleto de esperança e afeto, a DarkSide Books orgulhosamente apresenta A Guerra que me Ensinou a Viver, a emocionante continuação do livro de Kimberly Brubaker Bradley. Após uma infância de maus-tratos, Ada finalmente recebe o cuidado que merece ao ter seu pé operado. Enquanto tenta se ajustar à sua nova realidade e superar os traumas do passado, ela se muda com Jamie, lady Thorton e Susan — agora sua guardiã legal — para um chalé em busca de um recomeço. Com a guerra se intensificando lá fora, as adversidades batem à porta: o racionamento de alimentos é uma preocupante realidade, e os sacrifícios que todos devem fazer em nome do confronto partem corações e deixam cicatrizes. Outra questão é a chegada de Ruth, uma garota judia e alemã, que gera uma comoção no chalé. Seria ela uma espiã disfarçada? Ou uma aliada em meio à calamidade? Mais uma vez, Kimberly Brubaker Bradley conquista com sua narrativa carregada de sensibilidade. Seu registro historicamente preciso revela o conflito armado pela perspectiva de uma criança, além de lançar luz sobre a atual crise de refugiados, a maior desde a guerra de Hitler, que já obrigou milhões de pessoas a deixarem seus lares em busca de paz. Discutindo assuntos delicados com ternura, a autora guia o leitor por uma jornada que mostra a beleza dos pequenos gestos. E, ao revelar as camadas de seus personagens, apresenta uma história sobre amadurecimento e aceitação — principalmente para Ada, que precisa aprender a acreditar. Acreditar em sua família e em si mesma. Na resiliência que vem da dor. Na superação que vem do medo. Na empatia, que reacende a humanidade. E no amor, é claro. Em sua forma mais pura e sincera. A Guerra que Salvou a Minha Vida foi vencedor de diversos prêmios e adotado em escolas nos Estados Unidos. Agora, A Guerra que me Ensinou a Viver chega em uma edição capa dura e cheia de amor, como deve ser. A linha DarkLove ganhou mais um título que deixa marcado na memória que algumas heroínas salvam leitores pelo coração. Corajosa, justa e inteligente, Ada é realmente invencível.
O Diário de Anne Frank
O Diário de Anne Frank é um livro escrito por Annelies Marie Frank entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Em 9 de julho 1942, Anne, seus pais, sua irmã e outros judeus (Albert Dussel e a família van Daan) se esconderam em um Anexo secreto junto ao escritório de Otto H. Frank (pai de Anne), em Amsterdã, durante a ocupação nazista dos Países Baixos. Inicialmente, Anne Frank usa seu diário para contar sobre sua vida antes do confinamento e depois narra momentos vivenciados pelo grupo de pessoas confinadas no Anexo. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdã.
Separaram Anne de seus pais e levaram-nos para os campos de concentração.
O Diário de Anne Frank em Quadrinhos
Um dos livros mais lidos do mundo agora chega ao Brasil em sua primeira edição oficial em quadrinhos, autorizada pela Anne Frank Fonds Basel
O diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947 e faz parte do cânone literário do Holocausto. E agora, pela primeira vez, vem à luz esta edição em quadrinhos. O roteirista e diretor cinematográfico Ari Folman e o ilustrador David Polonsky demonstram com essa adaptação a dimensão e a genialidade literárias da jovem autora. Eles tornam visual o contemporâneo documento histórico de Anne Frank e traduzem o contexto da época no qual foi escrito. Baseada na edição definitiva do diário, autorizada por Otto Frank, pai de Anne – um dos livros mais vendidos do mundo, publicado no Brasil pela Editora Record –, esta versão em quadrinhos torna tangível o destino dos oito habitantes do Anexo durante seus dias no esconderijo.
A Rosa Branca
O que pode fazer um punhado de jovens, munidos de um ideal de liberdade, um elevado senso ético e um mimeógrafo clandestino, diante do terror brutal de um Estado totalitário? Este livro conta a trajetória impactante e profundamente comovente da rosa branca, um grupo de estudantes da Universidade de Munique que, por meio da redação e distribuição de panfletos, teve a coragem de contestar o regime nazista. Combinando memórias familiares com a transcrição dos folhetos originais e relatos de testemunhas da época, a autora narra a tomada de consciência de seus irmãos Hans e Sophie Scholl, bem como dos outros membros do grupo, que ousaram afirmar sua resistência contra o nacional-socialismo, até serem capturados e sumariamente condenados à morte em 1943. Traduzido para vários idiomas, e com mais de um milhão de cópias vendidas na Alemanha, A Rosa Branca foi o ponto de partida para o filme homônimo de Michael Verhoeven (1982) e também Uma mulher contra Hitler, de Marc Rothemund (2005). Além de documentos inéditos relacionados à história da Rosa Branca, a presente edição inclui uma apresentação redigida pelas organizadoras Juliana P. Perez e Tinka Reichmann, da Universidade de São Paulo, e um posfácio do historiador alemão Rainer Hudemann escrito especialmente para o leitor brasileiro.
Fax de Sarajevo
Em abril de 1992, começa o cerco a Sarajevo, o mais longo da história das guerras modernas e que resultou na morte de mais de 12 mil bósnios. Ninguém podia deixar a cidade sem arriscar cair nas mãos de patrulhas ou franco-atiradores sérvios. O editor de quadrinhos Ervin Rustemagi e sua família viveram os horrores desse conflito. Após terem a casa bombardeada por tropas sérvias, causando a perda de uma vasta coleção de originais de grandes artistas dos quadrinhos, Rustemagi, sua esposa e filhos buscam a sobrevivência de abrigo em abrigo na cidade devastada. Seu único meio de comunicação com seus antigos amigos pelo mundo é por um velho aparelho de fax. Foi a partir desses faxes enviados pelo editor que a lenda dos comics norte-americanos Joe Kubert, um dos artistas com os quais Rustemagi manteve contato, decidiu registrar em quadrinhos os dois anos e meio de privações e medo dessa família na cidade sitiada. Publicada pela primeira vez em 1996, a HQ rendeu ao já renomado desenhista – que trabalhou com personagens como Gavião Negro, Tor e Sargento Rock – alguns dos maiores prêmios mundiais dos quadrinhos, incluindo o Eisner, o Harvey e o do Festival Internacional de Angoulême. Fax de Sarajevo é um registro incisivo da guerra e do genocídio na Bósnia e Herzegovina, que figuram entre os capítulos mais sangrentos da história mundial. A adaptação da obra ao português do Brasil foi feita por Sidney Gusman, jornalista super especializado em quadrinhos e detentor de 14 prêmios do Troféu HQ Mix.
Coleção Zero Eterno – Volumes 1 a 5
Na trama seguimos Kentaro Saeki, um jovem de 26 anos que sente que sua vida está estagnada: há alguns anos reprovando no Exame Nacional de Advocacia, o rapaz sente falta de algo que o faça ter motivação e fazer o “motor” da sua vida funcionar. Até que, um dia, sua irmã o contrata para uma importante pesquisa: descobrir quem foi Kyuzo Miyabe, seu verdadeiro avô, homem que batalhou nos céus da Guerra do Pacífico de 60 anos atrás, pilotando um caça Mitsubishi A6M Zero, e morreu em missão pelo Tokkotai, a esquadra de pilotos suicidas muito atuante durante a Segunda Guerra Mundial. A partir disso, Kentaro vê sua vida finalmente tomar um rumo ao descobrir mais sobre os valores e o modo de pensar de quem sobreviveu a esse passado não tão distante e confrontá-los com o presente que não parece entendê-los. E os leitores tem a oportunidade de revisitar a 2a Guerra mundial sob o ponto de vista japonês, descobrindo detalhes e teorias diferentes do conhecido pela maioria das pessoas.
Gen Pés Descalços – Volume – 1
Gen Pés Descalços (Hadashi no Gen, em japonês) é uma história autobiográfica. Seu autor, Keiji Nakazawa, tinha 7 anos quando a bomba atômica atingiu Hiroshima, cidade onde morava com a família. Gen Pés Descalços foi primeiramente lançado em série, nos anos 1972 e 1973, na Shonen Jump, uma das principais revistas semanais de histórias em quadrinhos do Japão. É um relato comovente da difícil vida de uma família japonesa, vítima da bomba atômica, durante e após a Segunda Guerra Mundial. Teve um grande sucesso não somente entre os leitores jovens, mas também com pais, professores e críticos. Gen foi transformado em longa-metragem de animação, três filmes e até uma ópera. As edições em livro venderam mais de 5 milhões de exemplares só no Japão.
Uma Vida Chinesa. O Tempo do Pai – Volume 1
Relato autobiográfico, em três volumes, que retrata uma incrível jornada na história moderna, desde a criação da República Popular da China, em 1949, até os dias de hoje. Neste primeiro volume, Mao Tsé-tung está no poder há um ano. Nas montanhas de Yunnan, cujas condições de vida são difíceis, o secretário Li convida a camarada Tao para ir para a cidade, para “fazer a revolução”. Da união de Li com Tao, nasce Xiao Li. Na época da revolução triunfante, o pequeno Li se considera mensageiro de Mao. Logo começa a promover o terror, engajado numa loucura coletiva indescritível carregada de denúncias, destruições e incêndios.
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