O que ler fora do armário?

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Apenas Um Garoto

Rafe saiu do armário aos 13 anos e nunca sofreu bullying. Mas está cansado de ser rotulado como o garoto gay, o porta-voz de uma causa.

Por isso ele decide entrar numa escola só para meninos em outro estado e manter sua orientação sexual em segredo: não com o objetivo de voltar para o armário e sim para nascer de novo, como uma folha em branco.

O plano funciona no início, e ele chega até a fazer parte do grupo dos atletas e do time de futebol. Mas as coisas se complicam quando ele percebe que está se apaixonando por um de seus novos amigos héteros.

As cores, o tempo e nós

Helena tem 17 anos, um namorado perfeito e um futuro muito bem-planejado pela frente. Rebecca tem uma família problemática, nenhum amigo e um dom que não consegue controlar — ela prevê o futuro.

Quando as duas se esbarram na entrada do colégio, dois universos se misturam. Helena abre os olhos para o inexplicável, e Rebecca passa a ter vislumbres de um futuro que não é seu. Ou, pelo menos, não só seu. Um futuro cheio da presença de Helena.

De início, esse encontro parece aleatório e até um pouco irritante. Mas quando Helena passa a povoar as visões de Rebecca, tudo muda.

Rebecca odeia seu dom, mas ele fascina Helena. É insuportável tê-la por perto. É impossível mantê-la a distância. Por mais que Rebecca tente.

Ou talvez ela não tente tanto assim.

Porque, pela primeira vez em anos, um mundo previsível já não é tão desinteressante e monocromático.

“As cores, o tempo e nós” é uma história sobre amor, amizade e, principalmente, sobre mudar o que não podemos aceitar.

Com Amor, Simon

Encantadora história de amor que questiona os padrões sociais chega aos cinemas em 22 de março

Com nova capa e novo título, a apaixonante história de Simon que conquistou milhares de leitores com uma trama que trata com naturalidade e bom humor a afirmação e os dilemas de um adolescente gay.

Agora, a adaptação do romance chega às telas de cinema com Nick Robinson, de Jurassic World , no papel de Simon, e Katherine Langford, protagonista de 13 Reasons Why . Simon Spier tem dezesseis anos e é gay, mas não conversa sobre isso com ninguém. Ele não vê problemas em sua orientação sexual, mas rejeita a ideia de ter que ficar dando explicação para as pessoas — afinal, por que só os gays têm que se apresentar ao mundo? Enquanto troca e-mails com um garoto misterioso que se identifica como Blue, Simon vai ter que enfrentar, além de suas dúvidas e inseguranças, uma chantagem inesperada.

Me Chame Pelo Seu Nome

Livro que inspirou o filme dirigido por Luca Guadagnino, aclamado nos festivais de Berlim, Toronto, do Rio, no Sundance e um dos principais candidatos ao Oscar de 2018.

A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na villa da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver.

Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo americano de vinte e quatro anos, espontâneo e atraente, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo. Da antipatia impaciente que parece atravessar o convívio inicial dos dois surge uma paixão que só aumenta à medida que o instável e desconhecido terreno que os separa vai sendo vencido. Uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida.

Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.

Lucas e Nicolas

Aparentemente, eles têm pouco em comum: Lucas não tem talento para o esporte, mas é um gênio na escola. Sua vida social é nula, mas nas redes sociais se vira bem; Nicolas é o fortão da turma, bonito, popular. Suas notas são vergonhosas, mas nos esportes ele se destaca. Suas dúvidas irão uni-los; suas certezas podem ser desastrosas. Em seu romance de estreia, o paulista Gabriel Spits pinta um retrato honesto, cativante e bem-humorado da adolescência nos dias de hoje. Lucas e Nicolas é um romance sobre amizade e homossexualidade, amor e descobertas na fase mais conturbada da vida. Perfeito para fãs de Will & Will, de John Green, e dos livros de David Levithan, entre outros romances do segmento young adult.

1 + 1 . A Matemática do Amor

Lucas e Bernardo são dois garotos, melhores amigos um do outro. De repente, recebem a notícia de que Bernardo irá se mudar com a família para outro país. E percebem que não querem perder a valiosa amizade. Lucas tenta transformar cada dia que resta com o amigo na melhor experiência de suas vidas: escreve uma lista de coisas para fazer e pretende cumprir uma por uma, em todos os detalhes. Então os meninos percebem que há algo mais forte entre eles. Um sentimento profundo, que não conseguem explicar e que torna todas aquelas experiências ainda mais intensas. Mas o que fazer com tudo isso quando se tem apenas 16 anos?

Quinze Dias

Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.

Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.

Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.

O Garoto Quase Atropelado

Um garoto sofreu com um acontecimento terrível. Para não enlouquecer, ele começa a escrever um diário que o inspira a recomeçar, a fazer algo novo a cada dia. O que não imaginou foi que agindo assim ele se abriria para conhecer pessoas muito diferentes: a cabelo de raposa, o James Dean não-tão-bonito e a menina de cabelo roxo, e que sua vida mudaria para sempre. Prepare-se para se sentir quase atropelado de uma forma intensa, seja pelas fortes emoções do primeiro amor, pelas alegrias de uma nova amizade ou pelas descobertas que só acontecem nos momentos-limite de nossas vidas. Estar vivo e viver são coisas absolutamente diferentes.

George

Um livro emocionante sobre a importância de ser quem realmente é. O primeiro livro juvenil com um personagem trans no Brasil. Seja quem você é. Quando as pessoas olham para George, acham que veem um menino. Mas ela sabe que não é um menino. Sabe que é menina. George acha que terá que guardar esse segredo para sempre: ser uma menina presa em um corpo de menino. Até que sua professora anuncia que a turma irá encenar “A teia de Charlotte”, e George quer muito ser Charlotte, a aranha e protagonista da peça. Mas a professora diz que ela nem pode tentar o papel porque… é um menino. Com a ajuda de Kelly, sua melhor amiga, George elabora um plano. E depois que executá-lo todos saberão que ela pode ser Charlotte — e entenderão quem ela é de verdade também

O Terceiro Travesseiro

Baseado em fatos reais, este romance desafia rótulos e hipocrisias, revelando os meandros de consciência de Marcus, um jovem comum da classe média paulistana. Com o melhor amigo Renato, descobre o amor e compreende que os dois precisarão encontrar o equilíbrio entre o que sentem e o que a família e a sociedade esperam deles, até que um terceiro personagem aparece.

Sobre Garotos que Beijam Garotos

Quem leu O Pequeno Príncipe, o clássico do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, deve lembrar a lição da raposa: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Enzo, o jovem protagonista deste romance, é o oposto dessa máxima. Ele não gosta de se apegar, de relacionamentos fixos, duradouros, monótonos. E só se apaixona quando tem a certeza de que não será correspondido. Afinal, como dirá o próprio autor em seu blog, isso o poupa de “se tornar responsável pelos sentimentos de alguém”. Enzo só não contava com o aparecimento de Ian, o ficante (hétero) de uma amiga, com quem viverá uma espécie de aventura ou experiência amorosa cujas consequências serão avassaladoras. A narrativa de Enrique Coimbra nos conduz pelo acidentado e movediço território do amadurecimento. As descobertas da juventude, da sexualidade, das relações interpessoais, do amor e outros afetos mais ou menos complexos são temas tratados com notável habilidade. Não é difícil identificar-se (ou desidentificar-se) com as peripécias dos personagens centrais do livro, independentemente de nossa orientação sexual. Mais que um romance queer, Sobre garotos que beijam garotos revela-se um livro sobre uma geração, uma época, com sua própria ética, suas dores, suas delícias e sua trilha sonora – Ecio Salles Cofundador da FLUPP.

Orlando

Nascido no seio de uma família de boa posição em plena Inglaterra elisabetana, Orlando acorda com um corpo feminino durante uma viagem à Turquia. Como é dotado de imortalidade, sua trajetória então atravessa mais de três séculos, ultrapassando as fronteiras físicas e emocionais entre os gêneros masculino e feminino. Suas ambiguidades, temores, esperanças, reflexões – tudo é observado com inteligência e sensibilidade nesta narrativa que, publicada originalmente em 1928, permanece como uma das mais fecundas discussões sobre a sexualidade humana.

A um só tempo cômico e lírico, Orlando mostra o trajeto do personagem entre embates com armas brancas, acalorados debates filosóficos no século XVIII, a maternidade e até mesmo num volante a bordo de um automóvel. Tudo isso vem costurado pela prosa luminosa de Woolf nesta que é uma das grandes declarações de amor da literatura ocidental.

Esta edição inclui introdução e notas de Sandra Gilbert, especialista em estudos de gênero e literatura inglesa, e uma brilhante crônica-ensaio de Paulo Mendes Campos, um dos grandes leitores brasileiros da obra de Virginia Woolf.

Amora

Seria pouco dizer que os contos de Amora versam sobre relações homossexuais entre mulheres. Também estão aqui o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. O encontro consigo mesmo, sobretudo quando ele ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação. É necessário avançar, explorar o desconhecido, desestabilizar as estruturas para chegar, enfim, ao sossego de quem vive com honestidade.

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2 comentários Adicione o seu

  1. C.David disse:

    Geeeente *_*
    Eu estava precisando de uma postagem assim. Coloquei como meta para este semestre, ler livros diferentes, fora da minha bolha e parei para reparar que eu nunca li livros com essa temática. Graças ao seu blog, agora tenho uma lista de opções. Muito obrigada.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Fico feliz com sua mensagem! Ainda pretendo fazer outra lista (muitos ficaram de fora). Coloquei os links de todos os livros (basta clicat no título ou na capa). Boas leituras!!

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