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Leia um trecho do livro:
Capítulo 5
Quando os primeiros raios de Sol iluminaram a copa da árvore, os olhos de Minka se abriram. Sua roupa estava mais rasgada do que nunca e com manchas de lama seca. Sentiu fome, procurou sua trouxa, mas não encontrou. Tinha certeza que a havia trazido até aquela árvore, mas agora não estava lá. Com um pulo, desceu quase que planando no ar, e aterrissou suavemente no solo. Começou a olhar ao redor. O dia avançava lentamente sombreando o solo com a luz que passava pelas frestas das árvores. Ela não encontrou o que procurava. Sentou em um tronco caído no chão e ficou em silêncio por um momento.
– Por acaso… está procurando isso? – disse uma voz grave que vinha logo atrás dela.
Ela virou rapidamente e viu um felino gordo, com as bochechas cheias de comida enquanto mastigava.
– Ei, essa comida é minha!
– Se fosse sua, deveria estar na sua barriga e não na minha. – Disse gargalhando aquele estranho.
Minka se calou, abaixou a cabeça, enquanto ele tentou sentar no tronco junto com ela. Mas logo esse tronco fez um estalo tão alto que tiveram que se levantar.
– Me chamo Norm, o pequeno – Disse ele com um ar de orgulho.
– Pequeno? Você não parece pequeno. – Foi a resposta da jovem.
– E você tem nome? – Ele a questionou.
– Princes… – parou e mudou resposta para Minka.
– Ah, Princesa Minka! – Norm, adorava pronunciar os títulos com um pouco mais de ênfase – Você também não parece uma Princesa. – completou.
A jovem disse que não era uma Princesa. Não mais. Era apenas Minka. Norm tinha um coração mole e tocou no ombro dela. Ele estava prestes a lhe oferecer um pouco da trouxa de comida, quando viu que já havia comido tudo.
Enquanto isso, no Palácio-Mor de Ashera, o luto por Rex Pushkino deu lugar à cerimônia de coroação da nova Regina, sua irmã mais nova. Ela desejara tanto aquilo que usaria apenas o nome real “Regina”. Seu nome felino não tinha mais importância. Tão logo o metal pousou entre suas orelhas, ela observou todos aqueles Felinos reunidos no salão do trono.
– O que aconteceu ao meu irmão não ficará impune! Juro que a culpada será punida com o mesmo destino que ele. Ordeno que a guarda encontre a assassina e que ela seja trazida até mim, para receber sua punição. Qualquer cidadão de Ashera que der abrigo ou lhe oferecer ajuda, será acusado como cúmplice do assassinato. – Com um movimento de sua pata, um contingente de guardas de aspecto severo, deixou o salão.
Iria começar uma caçada e a presa não sabia que além de ter perdido o pai e seu reino, estava agora prestes a perder a vida.
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