Quando eu assisti Capitão América O Primeiro Vingador, uma personagem me chamou atenção: Peggy Carter. Ela estava responsável por parte do treinamento de Steve Rogers e participou de muitas aventuras ao seu lado. Nos quadrinhos e no filme o heroísmo recai no Capitão América, responsável por derrotar o Nazismo e a Hidra. Existem algumas diferenças entre os quadrinhos publicados naquele período e os filmes. Na década de 60, enquanto criava o Universo Marvel, Stan Lee resolveu trazer de volta o personagem que havia desaparecido décadas antes. Surgiu com uma ideia e um conceito interessante: O Capitão estava congelado esse tempo todo. Após ser descongelado, não tendo envelhecido e mantendo suas forças, volta a combater novas ameaças e se junta aos Vingadores.
Nos filmes, o interesse amoroso entre o Steve Rogers e Peggy Carter é visível e chegamos a torcer para que eles fiquem juntos. Quando o filme termina, ocorre o sacrifício heroico do Capitão, que desaparece no Ártico, bem a ponto em que os dois estavam declarando pelo rádio o sentimento que tinham um pelo outro.
Começamos então a acompanhar Peggy Carter, agora na Reserva Científica Estratégica (SSR, no original em inglês) em Nova York. A série em duas temporadas dá finalmente o protagonismo a Peggy, que se envolve em missões perigosas, faz trabalho de agente dupla para ajudar o amigo Howard Stark, enquanto lida com o machismo dos colegas de trabalho e na sociedade do pós guerra.
O papel que Steve Rogers desempenha na série, é de herói que não foi esquecido pelo povo americano, frequentemente aparece de várias maneiras, como em programas de rádio. Peggy também não esqueceu Steve. Além de todos os desafios, ela mantém com saudade as lembranças dos momentos em que esteve com ele. O laço entre eles é tão forte e a série consegue transmitir isso de maneira sutil e sensível.
Para os fãs das séries de heróis, uma série que mostra pessoas comuns, capazes de fazer feitos extraordinários, usando apenas sua coragem, amizade e engenhosidade. Além de conter algumas referências a acontecimentos futuros do Universo Marvel. Vale lembrar que apesar do preconceito que sofre por ser mulher, em diversos momentos ela é a única que parece saber realmente o que precisa ser feito, além de ter a coragem para fazê-lo. Será que ela terá coragem para aceitar a morte do capitão?
Se dependesse do amor de Peggy, o coração de Steve teria descongelado muito antes de Stan Lee ter surgido com a ideia. Recomendo a série a todos!

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