Sempre gostei de ver as referências a cultura pop e a outros quadrinhos, presentes nas histórias da Turma da Mônica. A revista da turminha mais conhecida do Brasil, versão Jovem, também faz muitas homenagens e resgata aquele clima familiar dos quadrinhos da infância, mas dando um passo adiante. Com inspiração nos mangás japoneses, sem perder o jeito brasileiro, surgiu a revista Turma da Mônica Jovem, um sucesso de vendas e de público, recentemente chegou ao número 100 e iniciou uma nova fase.
Pretendo fazer outras resenhas sobre as edições mais marcantes de TMJ (Turma da Mônica Jovem), e também das edições de CBM (Chico Bento Moço). Então, sem mais enrolação, as edições que irei comentar são a #23 e #24 que foram publicadas em 2010.
Um dia Cebola (o Cebolinha cresceu!) encontra um caderno que caiu literalmente do céu. O caderno do riso, o personagem mais engenhoso da turma, que desde criança faz seus planos mirabolantes (que nem sempre dão certo), resolve usar o caderno. O resultado rende gargalhadas e suspeitas sobre o que possa estar acontecendo.
Com muitos elementos do mangá Death Note escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata, mas calma, se você não leu o mangá, mas viu o anime, pode ficar tranquilo que irá achar referências. Não irei comentar a fundo o enredo, para não estragar a experiência de leitura de ninguém, mas temos um “L” bem louco, um shinigami Ryuk vindo do céu e que come maçãs!
A história foi dividida em dois volumes (#23 e #24) e o Cebola acaba sendo o personagem principal, gostei principalmente da maneira como ele explora a utilização do caderno, a mudança de “Caderno da Morte” no original, para “Caderno do Riso”deixou a história mais leve e com bastante humor. A ambientação na casa do Cebola me lembrou alguns momentos de Death Note, por sinal o Yagami Raito também tinha uma irmã, e a Maria Cebola (irmã do Cebolinha) não podia ficar de fora dessa história.
Algum fã de Death Note pode até pensar que é uma cópia, mas na verdade o Mauricio de Sousa é realmente um fã de quadrinhos (sejam eles brasileiros, japoneses ou de onde forem) então se você ler a obra da Turma da Mônica, verá que é cheia de referências e homenagens a quadrinhos famosos. Isso possibilita e instiga aos seus leitores a conhecerem e valorizarem as grandes obras do quadrinho mundial.
Espero que todos tenham a oportunidade de ler tanto Death Note quanto a Turma da Mônica Jovem. Não esqueçam de seguir o blog para acompanhar as próximas postagens!
Até a próxima.
Quando eu lia os gibis na infância, sempre tinha curiosidade em saber como eles seriam se fossem adultos. Até que saiu a turma jovem. Muito legal o post!
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