Um livro que foi uma das melhores leituras que fiz no ano (talvez dos últimos anos).
Sinopse fornecida pela editora:
“Quando o assunto é o Holocausto, as imagens citadas são em geral referentes aos campos de concentração. A rica memória de Władysław Szpilman nos possibilita uma outra visão da guerra, aquela vivida no Gueto de Varsóvia.”
The Times
“Você pode aprender muito mais sobre a natureza humana e sobre a Segunda Grande Guerra nesse relato de um dos sobreviventes do que nas volumosas enciclopédias.”
Independent on Sunday
A incrível história do jovem e talentoso pianista Władisław Szpilman – ele mesmo autor do livro e judeu sobrevivente do Gueto de Varsóvia – é narrada nesta obra que inspirou Roman Polanski a adaptá-la para o cinema. O pianista é uma raridade, pois foi escrito de forma vívida e realista, imediatamente após a experiência de Szpilman durante a Segunda Guerra. Em 1939, no exato momento em que as bombas começaram a cair na capital polonesa, Szpilman executava ao piano o “Noturno em dó menor” de Chopin, na Polskie Radio. Seis anos depois, terminada a guerra, tocou a mesma peça musical para marcar a retomada das atividades da rádio. Este é um dos muitos e emocionantes relatos descritos em O pianista, documento histórico e humano que revela um período de esperança, sofrimento e vitória.
Resenha
Assisti primeira ao filme O Pianista (2002) para finalmente ter contato com o livro anos depois. Não pude deixar de imaginar o jovem músico Władisław Szpilman como o ator Adrien Brody. Para minha surpresa, após concluir a leitura, ainda completamente fascinado pelo livro, achei um vídeo com o Szpilman, já idoso tocando uma composição de Chopin. Achei incrível a semelhança entre o já idoso pianista e o ator que o interpretou.
Sobre o livro, como logo no início somos alertados, Szpilman era um músico e não um escritor. Para algumas pessoas isso já pode significar um livro mal escrito ou até mesmo ruim, mas a escrita é boa, a leitura em si é fácil. O que talvez faça você parar alguns instantes é a intensidade dos fatos narrados, sofrimentos inimagináveis, perdas e outros acontecimentos indescritíveis que aconteceram com Szpilman e com milhões de pessoas. Apesar do conteúdo ser forte, o autor consegue contar sua história de uma maneira clara e sem carregar a carga emocional, ou rebuscamentos desnecessários. Senti como se ele estivesse me contando como um amigos tudo que viveu.
Para quem pode estar pensando que assistiu ao filme, e não precisaria ler o livro, existem passagens do livro que não apareceram no filme, principalmente contando os dias que antecederam a invasão nazista a Polônia. Achei interessante saber que muitas pessoas que estavam do lado “seguro”, arriscaram suas próprias vidas para salvar a vida de diversas pessoas.
Fica a recomendação de um livro excelente!
Você pode gostar também:
Trailer do filme O Pianista (2002):
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Boa resenha. Esse livro está na minha lista.
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Alan, tenho certeza que será uma boa leitura. Quando comecei não conseguia parar de ler… (já viu o filme?)
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Ainda não assisti. Vou deixar para ver depois da leitura. É bom?
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Muito bom! Recomendo tanto o filme quanto o livro.
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O filme é tão sensacional, sempre choro quando assisto.
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É uma história emocionante.
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