Sinopse
Rosemary Woodhouse e seu marido Guy, um ator que luta para se firmar na carreira, mudam-se para um dos endereços mais disputados de Nova York, o Bramford, um edifício antigo de ares vitorianos, habitado em sua maioria por moradores idosos e célebre por uma reputação algo macabra de incidentes misteriosos ao longo da história.
Sem demora, os novos vizinhos, Roman e Minnie Castevet, vêm dar boas-vindas aos Woodhouse. Apesar das reservas de Rosemary com relação a seus hábitos excêntricos e aos barulhos estranhos que ouve à noite, o casal idoso logo passa a ser uma presença constante em suas vidas, especialmente na de Guy.
Tudo parece ir de vento em popa. Guy consegue um ótimo papel na Broadway, e novas oportunidades não param de surgir para ele. Rosemary engravida, e os Castevets passam a tratá-la com atenção especial. Mas, à medida que a gestação evolui e parece deixá-la mais frágil, Rosemary começa a suspeitar que as coisas não são o que parecem ser…
Resenha
Primeiro vou falar do filme, que assisti em meados dos anos 90 e me deixou um tempo com medo de andar pelo apartamento com as luzes apagadas. Outros fatos, que descobri com o tempo, envolvendo a produção do filme, são tão assustadores quanto a obra em si. Uma das coisas que tenho mais medo são as histórias relacionadas a Charles Manson e sua “família”e quando descobri que o filme foi dirigido por Roman Polanski e que durante um tour de divulgação do filme, aconteceu o assassinato de sua esposa Sharon Tate, fiquei ainda mais intrigado. Mas os mistérios envolvendo esse obra não acabam por ai.
O filme foi lançado em 1968 e é ambientado no Edifício Dakota, que mais tarde em 1973 viria a ser a residência de John Lennon e Yoko Ono. No mesmo edifício John Lennon foi assassinado por Mark David Chapman em 1980.
Vale destacar a atuação de Mia Farrow no papel de Rosemary, com um atuação icônica que até hoje deixa o filme em todas as listas de melhores filmes de terror de todos os tempos.
Quando finalmente li o livro, já imaginava o que me esperava, mas mesmo assim a leitura foi tensa, mesma sensação que tive ao ver o filme. Ao longo da história você recebe pequenas dicas de que algo muito ruim pode acontecer (e que acontece!). O personagem de Rosemary passa por uma transformação física angustiante durante a sua sinistra gravidez, em que ao invés de ganhar peso, a jovem fica cada vez mais magra. Outro destaque tanto do livro quanto do filme, são os vizinhos de Rosemary que aparecem sempre muito solícitos e simpáticos (um pouco demais até).
O livro gera alguns debates interessantes, e podemos fazer um paralelo com Fausto, mesmo que nesse caso Rosemary não tenha assinado seu próprio contrato. O que sempre me chamou atenção no filme e no livro, foram os vizinhos, após a leitura (ou ao assistirem o filme) deixem nos comentários as impressões de vocês.
Então você tem coragem para ler O Bebê de Rosemary? Clique aqui.
Muito boa sua resenha! Adorei as referências e por ter lembrado do John Lennon. Parabéns!
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Que resenha show!!! Já vi o filme, mas ainda não li o livro.
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O livro é muito bom também!
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Adorei esse resenha!! Muito legal!
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